Projetos inovadores e com grande potencial de crescimento, sem contar o uso da tecnologia e a iminente digitalização dos processos que acompanham essas sete letrinhas têm ganhado notoriedade.
Mas esse termo não anda sozinho. Ele vem acompanhado de outros tantos que todo empreendedor (e todo investidor) precisa conhecer. Confira a lista abaixo:
Aceleradora
São instituições privadas que financiam empresas e startups, oferecendo recursos financeiros, orientações, consultorias e todas as condições para que negócios em estágio inicial possam ser desenvolvidos.
Aporte
Diz respeito ao investimento em si. Esse termo é encontrado principalmente nas rodadas de investimento, em que as startups buscam interessados em realizar aportes financeiros para o desenvolvimento e expansão dos negócios.
Bootstrapping
Também chamado de self-funding , é quando o empreendedor se encarrega de financiar com recursos próprios o projeto criado por ele, sem a adição de capital externo.
Business Plan
Como o próprio nome já diz: é o plano de negócios da empresa. Ele deve reunir os dados dos sócios, serviços e passos que a startup pretende dar para atingir suas metas, além de projeções financeiras de médio, curto e longo prazos e outras estratégias.
Crowdfunding
É um dos principais tipos de investimentos buscados pelas startups. Também conhecido como financiamento coletivo, essa modalidade permite que várias pessoas consigam investir em um projeto.
Esse tipo de investimento é mediado por plataformas online, como a SMU — que conduz as negociações, faz uma curadoria para definir quais empresas são elegíveis ao modelo de captação e garante o investimento de forma segura tanto para as empresas quanto para os investidores, além de contar com uma equipe especializada que disponibiliza análises e projeções, minimizando riscos.
Exit
Trata-se de um momento, geralmente, muito sonhado. É o ponto de saída, literalmente, de uma startup. Seja por meio de uma fusão, uma venda estratégica ou pela abertura de seu capital na Bolsa de Valores. É sinônimo de sucesso, para os empreendedores, e de retorno financeiro, para os investidores.
Saiba mais sobre o exit em texto completo da SMU.
Investidor-anjo
O investidor-anjo é, geralmente, um empresário, empreendedor ou executivo que aloca uma parte de seu patrimônio em pequenas empresas. Costuma ser um investidor experiente, que ajudará a startup não só com o capital, mas com mentoria e networking inicial que vai sedimentar aportes futuros.
Confira texto completo sobre investidor-anjo no blog da SMU.
IPO
É a sigla para Initial Public Offer , ou seja, a oferta pública inicial de uma empresa na bolsa de valores. Também chamada de abertura de capital, é o momento em que a companhia passa a vender ações para o público.
KPI
Em inglês, Key Performance Indicator , é um termo para designar as métricas de performance de uma startup. Não precisa ser um indicador macro, necessariamente, mas pode definir pequenos passos, como a meta de vendas de produto em um mês, de acessos às plataformas digitais por dia, e assim por diante.
Uma opção de métrica que tem se tornado comum, por exemplo, é o modelo baseado em assinaturas. E tem mais: normalmente, aquele baseado em receita recorrente é o preferido das empresas SaaS (Software as a Service). As métricas mais comuns dentro do modelo são a MRR ( Monthly Recurring Revenue ) e o ARR ( Annual Recurring Revenue ).
MRR: em português, Receita Recorrente Mensal, a MRR é famosa por ser usada em negócios que utilizam o modelo de assinatura recorrente. Ela permite que você calcule a previsão de ganho mensal a partir das contas que contrataram sua empresa. Ter um direcionamento estratégico de investimento, por exemplo, é um dos fortes motivos para se usar a MRR.
ARR: em português, Faturamento Recorrente Anual, o ARR é a métrica que estima o valor a ser recebido no ano seguinte, sempre a partir de assinaturas. A métrica é essencial para buscar investimentos, planejar estratégias e corrigir possíveis falhas.
Outras métricas essenciais para que uma empresa seja saudável, são as de vendas. Entre elas, duas importantes: o Custo de Aquisição de Clientes (CAC) e o Lifetime Value (LTV).
CAC: no caso dessa sigla, o nome é autoexplicativo. O CAC é o quanto sua empresa investe para conquistar novos clientes.
LTV: essa métrica ajuda os gestores de uma empresa a entender onde estão as maiores chances de ampliação de receita. Muito usada no modelo de receita recorrente, para obter o LTV é preciso multiplicar o ticket médio de suas vendas pela repetição média das vendas anuais. O total é multiplicado pela média de anos de relacionamento com seus clientes.
Mentor
No universo das startups, o Mentor é um profissional que acompanha todo ou uma parte do ciclo de vida de uma startup, ajudando em seu desenvolvimento. Geralmente, é uma pessoa experiente em algum tema essencial para o crescimento daquele negócio. Ele contribui com informações importantes sobre o mercado e mostra quais rumos a empresa pode seguir.
MVP
Minimum Viable Product , em português “Produto Mínimo Viável’’, é uma espécie de protótipo do produto que será oferecido pela startup. Uma versão por vezes mais simples — funcional, porém sem refinamentos de design ou acabamento, por exemplo –, que é apresentada ao público para testar sua aderência.
Product Market Fit
Um momento bastante importante para qualquer startup: quando a empresa alcança o Product Market Fit significa que ela validou o produto pensado e identificou seu nicho de clientes.
ROI
Ou Return on Investment, é o retorno sobre o investimento. Basicamente, é a relação entre o que se investiu em uma empresa e o lucro que obteve com ela.
Rodadas de investimento
Também chamado de Round ou “série”, é o nome dado às etapas de investimento. O primeiro é o Round A, o segundo o Round B e assim por diante. Elas podem ser compostas por um ou mais fundos que fazem um aporte na empresa. Uma mesma startup pode passar por várias rodadas.
Unicórnio
É o termo para definir startups avaliadas em US$ 1 bilhão. A expressão é uma forma de dizer que se trata de um evento raro e mágico, como um unicórnio.
Valuation
É o método utilizado para definir o valor de uma startup. Essa avaliação é feita por meio de análises quantitativas, levando em consideração o mercado e as perspectivas de crescimento do negócio.
Venture Capital
Em tradução literal é o capital de risco, ou seja, um investimento agressivo feito em startups que estão em seu início, mas apresentam grande potencial de crescimento — por isso, apresentam retorno incerto.
Os investidores se tornam sócios da empresa, fazendo maior controle e cobrança por retornos financeiros, e ela não depende somente do fluxo de caixa para se sustentar.
Você já conhecia todos os termos? Sentiu falta de algum? Se tiver alguma dúvida sobre essas tão importantes palavras do mundo das startups, deixe o seu comentário.
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