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Karina Rossi
10 de março de 2023 · 0 min de leitura
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O poder escondido nos números: como US$ 3,22 trilhões estão presos por falta de participação feminina no mercado de investimentos

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Pouca inclusão e aversão ao risco ainda afastam mulheres dos investimentos; confiança e conhecimento podem ser a chave para maior inclusão das mulheres no mercado

Nos últimos anos, mais do que uma data de celebração, o Dia Internacional da Mulher tem marcado importantes pontos de reflexão sobre a inclusão da mulher em diversos segmentos. A pouca representatividade de mulheres no mercado financeiro é uma questão que está no centro das atenções há décadas. Um levantamento realizado com a base da SMU Investimentos , plataforma pioneira em crowdfunding de investimentos no Brasil, concluiu que apenas 13,4% dos investimentos nas ofertas públicas da fintech são feitos por mulheres. Essa disparidade está longe de ser um problema isolado. Uma pesquisa realizada globalmente pelo BNY Mellon Investment Management, concluiu que elas ainda são menos propensas a investir. Para se ter uma ideia, se elas investissem na mesma proporção que os homens, haveria pelo menos US$ 3,22 trilhões extras de ativos sob a gestão de pessoas físicas hoje.

“É um potencial muito relevante para todo ambiente de investimentos. É preciso inspirar mais mulheres, desafiar a indústria e demonstrar como o aumento do investimento feminino pode de fato mudar o mundo” acredita Viviane Sedola, cofundadora da Dr. Cannabis. A pesquisa também estima que deste montante, investimentos de impacto social e ambiental positivos teriam uma injeção de US$ 1,87 trilhão de capital adicional para o segmento. “O investimento de impacto tem um duplo objetivo de gerar um impacto social ou ambiental positivo, mensurável e pretendido, bem como um bom retorno financeiro”, completa. 

“Se as mulheres sentem que não podem fazer parte do sistema, isso é um problema não só para o sistema, mas para elas também”, afirma Camila Biral, sócia do Demarest Advogados e investidora. A baixa participação no mercado é diretamente proporcional ao índice de aversão ao risco. Apenas 9% das mulheres relatam ter um nível alto ou muito alto de tolerância quando se trata de investir; 49% têm tolerância moderada; e 42% afirmam baixa tolerância. Apenas uma em cada 10 mulheres sente que entende totalmente de investimento, e menos de um terço (28%) se sente confiante em investir parte de seu dinheiro.

A falta de envolvimento não é uniforme em todo o mundo, mas varia significativamente de país para país. As brasileiras mostraram os níveis mais altos de confiança para investir (46%), enquanto no Japão, esse número é três vezes menor (15%). Mesmo entre as que já fazem investimentos de risco, podemos notar que o capital aplicado também é menor. Na SMU, o ticket médio dos investimentos realizados por elas fica em torno R$ 7.800, enquanto a média é  de cerca de R$ 11.300 entre os 82,6% restantes da base da fintech. 

O maior investimento realizado por uma mulher nas ofertas da SMU foi de R$ 500 mil, cifra bem relevante dentro dos parâmetros da resolução CVM 88, que regula plataformas de crowdfunding. Um estudo realizado pela professora emérita da Universidade Auburn, Virginia O’Leary, e pelo estudante de PhD da Universidade de Alabama Binay Kumar Adhikari, intitulado “Diferenças de gênero na aversão a risco” (em tradução livre) concluiu que, de fato, as mulheres afirmavam a intenção de investir uma fatia menor do seu patrimônio em ativos de risco quando comparadas aos homens. Entretanto, essa diferença desaparece quando outras variáveis são avaliadas, como o grau de conhecimento que essas pessoas consideravam ter sobre o mercado financeiro.

 “Existem questões sociais profundas que reforçam a crença de que mulheres são mais conservadoras ao investir. Desde a pouca inclusão em um setor majoritariamente masculino e falta de conhecimento aprofundado sobre o tema, até as estatísticas que mostram que ainda não existe uma equivalência salarial entre os gêneros”, afirma Marília Mader, especialista da SMU Investimentos.

Tornar o investimento mais acessível para as mulheres não é apenas garantir que elas tenham a tecnologia certa, mas também muní-las com conhecimento, habilidades e promover a motivação para se envolver com o investimento. Isso requer uma mudança cultural significativa dentro do setor – não apenas na forma como os produtos são desenvolvidos e comercializados, mas também na diversidade do próprio setor de investimentos.

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