No final dos anos 2000, as startups passaram a se propagar rapidamente para resolver problemas de décadas da economia em diferentes setores. A partir da inserção de tecnologia, as novatas despontaram com os aplicativos de delivery e de compartilhamento de corridas, no comércio eletrônico, por meio dos bancos digitais e no setor de educação, entre outros.
Em comparação às grandes corporações, as empresas de tecnologia possuem uma estrutura mais enxuta, com gastos menores e não contam com tantas burocracias para desenvolver produtos e serviços. Mas, você conhece todos os diferenciais das startups? Entende por que elas conseguem ser mais eficientes do que as grandes corporações? Veja alguns pontos a seguir.
Startups versus Grandes empresas
Uma das coisas que difere e oferece vantagem às empresas de tecnologia é o foco do negócio. Enquanto uma companhia estabelecida no mercado observa soluções que possam ser rentabilizadas rapidamente e influenciar para o aumento das receitas ainda no mesmo ano, as startups buscam inovar sem grandes preocupações com o lucro no curto prazo.
Seu grande objetivo é visar oportunidades e brechas que possam, a partir de um novo produto, investimento ou tecnologia, melhorar o relacionamento com os clientes, aumentar o número de consumidores, reforçar o potencial escalável do negócio e viabilizar a geração de receita futura.
Para isso, porém, pode ser necessário grandes rodadas de investimento e algum tempo de testes até o negócio ganhar a tração desejada. Neste sentido, outra grande vantagem é a flexibilidade. Em caso de um eventual insucesso, os empreendedores interrompem um projeto e iniciam algo rapidamente do zero. Inclusive, as falhas também são valorizadas, uma vez que reduzem a probabilidade de erro no futuro.
Flexibilidade
Tal flexibilidade também se estende a rotina dos colaboradores. Enquanto empresas tradicionais estão acostumadas a funcionar em horário comercial, as fintechs, edtechs e foodtechs trabalham de olho nas entregas de projetos. A ideia é ser eficiente, independente do horário ou local de trabalho.
Um outro ponto a ser ressaltado é o tamanho do quadro de funcionários. Não é por acaso que as grandes empresas enfrentam dificuldades para operar com a mesma agilidade das novatas. Nas gigantes, os colaboradores são alocados para atender exatamente à demanda do mercado.
Já no ambiente das novatas, em que os gastos são menores por conta dos projetos a longo prazo, e se torna muito mais simples reforçar os times de acordo com o crescimento do negócio, novos produtos e serviços ou rodadas de investimento.
M&As avançam
Nos últimos anos, os investimentos de fundos de venture capital em startups cresceram como nunca e alcançaram o valor recorde de US$ 9,4 bilhões em 2021, 2,5 vezes o do ano anterior. Mas os negócios envolvendo as startups não param por aí.
Na tentativa de levar inovação para dentro de casa e manter posições relevantes de market share, as grandes empresas vêm intensificando as fusões e aquisições de pequenos negócios. No Brasil, 247 startups foram compradas ou incorporadas por grandes companhias. O maior número de negócios estão relacionados às fintechs (44), martechs (27), retailtechs (26), healthtechs (19) e edtechs (19).
Para preservar a mentalidade arrojada e empreendedora, é comum que as startups mantenham, ao menos por um tempo, operações separadas de suas holdings. É uma maneira dos sócios observarem os pontos positivos e aspectos passíveis de correções sem contaminar a identidade do negócio.
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